Prédio de Lula é palco de manifesto
William CardosoDo Diário do Grande ABC
Protesto reuniu ontem à tarde cerca de 300 manifestantes em frente ao prédio onde fica o apartamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em São Bernardo. O grupo era formado por integrantes do Sinsprev (Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência) e do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto). Críticas à política salarial e inclusão em programas habitacionais, respectivamente, foram as palavras de ordem.
Os sindicalistas cobraram abertura de diálogo entre o governo federal e funcionários do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social). A categoria está em greve desde 16 de junho e critica a possibilidade de aumento na carga horária (de 30 para 40 horas semanais) e consequente redução salarial. "Nossa greve tem sido reprimida na Justiça. Queremos sensibilizar o presidente", afirmou Júnia da Silva Gouvêa, diretora do Sinsprev.
Em número bem maior e muito mais barulhentos, os integrantes do MTST estenderam lonas na calçada oposta à do prédio de Lula. Prometeram não sair do local até que sejam atendidos em suas reivindicações. Cinco manifestantes se acorrentaram, tática semelhante àquela adotada no segundo semestre do ano passado, no Fórum de Mauá.
Faixas, bandeiras e gritos de guerra, comuns ao movimento, deram o tom do protesto, considerado pacífico pela Polícia Militar. O grupo é formado essencialmente por quem está acampado em Embu das Artes, Guarulhos e Sumaré. Lideranças que estiveram nas invasões de Mauá, em 2008, também se mostraram presentes.
Em carta a Lula, o movimento avalia que o programa Minha Casa, Minha Vidanão tem cumprido o propósito de auxiliar as classes mais baixas a conseguir moradia barata e digna. "O que estamos fazendo aqui é um apelo ao presidente", afirma o coordenador estadual do MTST, Guilherme Castro.
Houve espaço também para demonstrações de tietagem entre os sem teto. Não foram poucos os que apontaram aparelhos celulares, com câmera, para o prédio de Lula. Questionados pela reportagem do Diário, ficaram encabulados em responder se nutriam alguma simpatia pelo Presidente da República.
William CardosoDo Diário do Grande ABC
Protesto reuniu ontem à tarde cerca de 300 manifestantes em frente ao prédio onde fica o apartamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em São Bernardo. O grupo era formado por integrantes do Sinsprev (Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência) e do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto). Críticas à política salarial e inclusão em programas habitacionais, respectivamente, foram as palavras de ordem.
Os sindicalistas cobraram abertura de diálogo entre o governo federal e funcionários do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social). A categoria está em greve desde 16 de junho e critica a possibilidade de aumento na carga horária (de 30 para 40 horas semanais) e consequente redução salarial. "Nossa greve tem sido reprimida na Justiça. Queremos sensibilizar o presidente", afirmou Júnia da Silva Gouvêa, diretora do Sinsprev.
Em número bem maior e muito mais barulhentos, os integrantes do MTST estenderam lonas na calçada oposta à do prédio de Lula. Prometeram não sair do local até que sejam atendidos em suas reivindicações. Cinco manifestantes se acorrentaram, tática semelhante àquela adotada no segundo semestre do ano passado, no Fórum de Mauá.
Faixas, bandeiras e gritos de guerra, comuns ao movimento, deram o tom do protesto, considerado pacífico pela Polícia Militar. O grupo é formado essencialmente por quem está acampado em Embu das Artes, Guarulhos e Sumaré. Lideranças que estiveram nas invasões de Mauá, em 2008, também se mostraram presentes.
Em carta a Lula, o movimento avalia que o programa Minha Casa, Minha Vidanão tem cumprido o propósito de auxiliar as classes mais baixas a conseguir moradia barata e digna. "O que estamos fazendo aqui é um apelo ao presidente", afirma o coordenador estadual do MTST, Guilherme Castro.
Houve espaço também para demonstrações de tietagem entre os sem teto. Não foram poucos os que apontaram aparelhos celulares, com câmera, para o prédio de Lula. Questionados pela reportagem do Diário, ficaram encabulados em responder se nutriam alguma simpatia pelo Presidente da República.
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